WILLIAM H. CLOTHIER (1903-1996) Praticamente esquecido pelas atuais gerações esse trabalhador da indústria cinematográfica era muito querid...
WILLIAM H. CLOTHIER (1903-1996)
Praticamente esquecido pelas atuais gerações esse trabalhador da indústria cinematográfica era muito querido por alguns grandes diretores como Ford, Wellman e outros cuja simples menção já nos faz ficar mais atentos sobre a sua capacidade artística. Nascido nos EUA era notória sua predileção pelos grandes campos abertos, e a tomada de belas cenas de nuvens de poeira, grandes campos e rios virgens. Captava como ninguém o verde ou a secura de uma planície, as nevadas, os picos escarpados das montanhas. Falando assim dá-se a impressão que se trata apenas de um captador de belas imagens que sempre estiveram lá. Não, ele as aliava muitas vezes ao movimento do homem ao seu redor, quer a Cavalaria, quer as carruagens, e tudo o mais que demonstrasse a junção do homem com o solo pátrio(que poderia soar acolhedor ou desafiador). Era o artesão da ação. Quer do alto, quer abaixo do nível do solo, onde obtinha um baixo ângulo para captar o movimento humano. Se é verdade que o fascinava os amplos espaços abertos, é certo porém que mostrava-se um artesão competente também nos espaços fechados, dotando seu trabalho de um equilíbrio que marcou seu nome na Sétima Arte. Foi duas vezes indicado ao Oscar (Crepúsculo de uma Raça – 1964; O Álamo – 1960)
O Aventureiro do Pacífico (John Ford - 1962)
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