Crítica: Nunca Fraqueje Quanto mais eu assisto a filmes de comédia atuais, mais eu me dou conta de como o cinema vem perdendo a graça. Os fi...
Crítica: Nunca Fraqueje
Quanto mais eu assisto a filmes de comédia atuais, mais eu me dou conta de como o cinema vem perdendo a graça. Os filmes atuais na sua grande maioria não chegam aos pés das grandes comédias da época do cinema mudo.
Harold Lloyd é um de meus comediantes preferidos. Neste curta-metragem ele está simplesmente impagável. A história gira em torno de um jovem apaixonado por uma bela moça que trabalha no mesmo prédio em que ele. Ao saber que ela vai ser despedida pois seu chefe, médico, está sem pacientes, ele se propõe a ajuda-la e, com a ajuda de um amigo, consegue clientes para o chefe da moça. Feliz, ele retorna ao prédio, e vê a moça conversando com outro homem. Entendendo que eles vão se casar, ele se desespera, e decide cometer suicídio.
Apesar da pouca duração, o filme é hilário. A segunda parte, que mostra o pobre rapaz tentando, sem sucesso, cometer suicídio, é simplesmente magnífica. E os apuros que ele passa ao desistir da ideia e perceber que está no alto de um edifício em construção é de rolar de rir.
Pra quem gosta de rir com uma comédia inteligente e realmente engraçada, fica a dica. O filme só não é recomendado pra quem curte as situações forçadas das comédias atuais.
Ok... o filme é curto... mas objetivo e que cumpre o seu papel com perfeição... assim como essa breve resenha: curta, e com o objetivo de tirar esse pequena pérola do esquecimento.
Nunca Fraqueje (Never Weaken, E.U.A, 1921). Direção: Fred C. Newmeyer. Elenco: Harold Lloyd, Mildred Davis, Roy Brooks, Mark Jones, Charles Stevenson. Duração: 29 minutos.
Eu amo o Harold Lloyd. Ele é muito engraçado. Tá aí um comediante que merece ser resgatado do esquecimento.
ResponderExcluirAbraços
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